Etologia dos Suínos
Descrição dos principais comportamentos de suínos visando seu bem estar
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Descrição dos principais comportamentos de suínos visando seu bem estar.
Etologia de Suínos
O cenário mundial apresenta uma preocupação constante e crescente, por parte do mercado consumidor, para com as condições de bem-estar e de sustentabilidade. Por isso a importância de proporcionar um ambiente que permita ao animal expressar os comportamentos inerentes à espécie, conciliando a produtividade e o bem-estar.
Habitat dos suínos:
O habitat preferido dos Suínos são as grandes florestas tropicais, tanto das montanhas como das regiões planas, mas alguns preferem as coberturas de vegetação alta e os campos mais ou menos brejosos.
Apreciam a proximidade da água e procure as margens dos rios ou dos lagos onde cavam camas contatáveis.
Em estado selvagem os Suínos habitam a Europa (salvo na parte mais setentrional), o sul da Ásia e a maior parte da África, inclusive a ilha de Madagáscar, com exceção do Saara e regiões vizinhas.
São desconhecidos na América (onde se encontram os seus primos os Taiaçuídeos) e na Austrália.
Anatomia dos suínos:
Os Suínos são mamíferos Artiodáctilos Suiformes que possuem corpo alongado lateralmente, cabeça quase cônica, cauda fina, orelhas retas, olhos pequenos fendidos obliquamente e membros livres.
O focinho é muito característico: truncado, termina por um disco onde se abrem as narinas, sendo mantido sempre úmido por glândulas que, distribuídas por toda a sua superfície, segregam permanentemente um muco.
Este disco terminal é um órgão musculoso e móvel, reforçado por 2 ossos especiais, e desempenha um papel muito importante no comportamento do animal, servindo para fuçar o solo, desenterrar raízes e escavar camas na terra ou no lameiro.
Características dos Suínos:
São animais inteligentes, e com alta capacidade de aprendizado;
Seu paladar é bem desenvolvido, apresenta aproximadamente 19.000 papilas gustativas;
Completam a dentição com 18 meses;
Tem uma vida natural ate 10 anos.
A umidade constante do foco reforça notavelmente
O olfato, que é particularmente muito sutil nos Suínos.
Os pés dos Suínos não têm a mesma estrutura dos pés dos Hipopotaniídeos.
Os Suínos apresentam ao nível do punho (articulação do membro anterior) um conjunto de glândulas, chamada glândula carpiana, que segrega um líquido viscoso de odor específico. Esta forte é desfavorável ao animal, pois permite que os carnívoros lhe sigam o rastro.
A região perineal é abundantemente provida de glândulas odoríferas que desempenham um papel no reconhecimento individual.
Perto do olho encontra-se uma zona glandular, correspondente à lacrimal dos ruminantes, mas bem menos desenvolvida que esta.
O disco do focinho, como já ficou dito, é dotado de um conjunto de glândulas destinado a umedecer-lhe a mucosa.
Ao nível do queixo dos suínos uma glândula cujas sensações, muito mais abundantes no período da reprodução, devem contribuir para fortalecer os estímulos genéticos dos parceiros.
É que todas essas secreções odorantes, bem mais numerosas que entre os hipopótamos e cujo odor é mais ou menos tolerado ao nariz humano, contribuíram grandemente para o parecer, que os porcos têm, de animais sujos, acreditam que faz com que eles sejam criado sem qualquer cuidado de limpeza e higiene.
Dentição:
Os caninos dos Suínos, especialmente nos machos, têm um crescimento contínuo.
No javali só os caninos inferiores se projetam para fora da boca; os superiores são mais curtos e se desgastam à medida que supervisionam.)
Os incisivos inferiores são inclinados para diante, a ponto de se mostrarem praticamente horizontais.
Quanto aos molares, são dotados de tubérculos cujo número é característico em cada gênero; fortes, não especializados, capazes de triturar tanto raízes e caules lenhosos como pequenos vertebrados, são características de um regime onívoro.
Particularidades dos Suínos:
A visão do suíno e de ótima qualidade, principalmente com cores.
Sua melhor visão é um binóculo;
Apresentam hábitos diurnos e acostumam-se facilmente a penumbra, possuem grande poder de sociabilidade, autoridade bidirecional;
Seu esqueleto possui 270 ossos de várias formas, e sensível ao contato humano.
O eixo dos membros passa entre o terceiro e o quarto dedos como em todos os Artiodáctilos, mas os dedos 2 e 5, situados atrás, servem também para a sustentação, tocando o solo apenas durante a corrida, quando o peso do corpo faz flexionar as extremidades.
O apetite é ausente, como em todos os Artiodáctilos.
Os ossos metacarpianos e metatarsianos são livres, enquanto que apresentam um princípio de fusão nos Taiaçuídeos e se mostram unidos nos Ruminantes.
O estômago dos Suínos, bem menos diferenciado que o dos ruminantes, não é adequado para a ruminação, apresentando, no entanto, uma tendência à subdivisão que pode ser considerada como ensaio de qualificação, é classificada como monográstrica.
Alimentação dos suínos:
Os suínos são onívoros no mais amplo sentido da palavra, comem de tudo: raízes, vegetais diversos, insetos e suas larvas, caramujos, vermes, lagartos, ratos e até peixes. Não desconsideram nem mesmo as carniças.
Comportamentos:
São quase todos sociáveis, mas jamais formam varas muito numerosas.
Apesar de seu aspecto maciço, os Suínos são animais ágeis e capazes de correr com rapidez.
Ótimos nadadores, alguns deles não hesitam em atravessar um braço de mar a fim de passar de uma ilha para outra.
A audição e em especial o olfato são muito apresentados, mas a visão revela-se medíocre.
Em geral animais tímidos que fogem diante do perigo, os Suínos defendem-se automaticamente quando acuados, muitas vezes atacando.
Hierarquia:
Social linear, identificado por uma classificação clara de dominante a subdominante;
Evidente em grupos de suínos respiratórios em densidades baixas.
As Fêmeas em ambiente natural, não costumam unir-se com outras;
Relacionamento com machos;
Hierarquia ou dominância entre as fêmeas.
Os machos jovens separam-se do grupo familiar; Tendem a ser mais receptivos a fêmeas desconhecidas.
Biting - Destinado a outros da baía;
Leitões desmamados e com problemas nutricionais;
Relacionados com uma série de fatores estressantes causados por problemas nas instalações e no manejo inadequado dos animais.
As estereotipias são comportamentais repetitivas, invariáveis e sem funções inesperadas;
Atividades oro-nasais;
Além das notas, a mastigação simulada e a polidpsia, que é o consumo excessivo de água.
O conforto térmico ocorre pela regulação de sua temperatura interna;
períodos de estresse por calor ou locais mais quentes, mudam suas atividades em relação a períodos mais frios do dia ou durante a noite;
Situações de calor;
Escolhas e uso do espaço pelos suínos podem fornecer informações importantes sobre suas necessidades de termorregulatórias.
Reprodução:
Os Suínos são animais muito prolíficos, as ninhadas podem atingir, em algumas espécies, 14 filhotes, cujo crescimento é muito rápido.
Esta permissão para a reprodução rápida e a indiferença às condições de vida tornam-se particularmente adaptáveis à domesticação.
Assim como se deixam facilmente domesticar, com a mesma facilidade voltam ao estado selvagem. Deste modo, um javali capturado muito jovem logo se habitua ao cativeiro e parece não sofrer nada com o fato de viver encerrado num chiqueiro mal iluminado, ao passo que um filhote de porco doméstico em liberdade pode voltar rapidamente aos hábitos selvagens de seus antepassados.
Referências Bibliográficas:
www.cpt.com.br/cursos-criacaodesuinos
www.linkedin.com/pulse/etologia-su%C3%ADna-eduardo-dutra?trk=public_profile_article_view
https://www.udesc.br/arquivos/ceo/id_cpmenu/1371/su_nos_manual_etol_gico_1560875532873 5_1371.pdf
MASSARI, Juliana M. et al. Características comportamentais de suínos em crescimento e terminação em sistema “wean to finish”. Engenharia Agrícola, v. 35, p. 646-656, 2015.
www.nippromove.hospedagemdesites
www.zootecniabrasil.wordpress.com
https://zootecniabrasil.com/2021/03/03/o-que-e-um-consorcio-suino-peixe/https://www.suinoculturaindustrial.com.br/ https://www.cienciasresumos.com.br/animais/suinos/v
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